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segunda-feira, 7 de março de 2016

Na avaliação musculoesquelética seguiremos a mesma forma de avaliações de outras áreas, como por exemplo: nome do paciente, endereço, diagnostico clinico, profissão, idade e etc.

Exame físico: Aqui vamos direcionar para a queixa principal do paciente.

- dividimos o exame físico em inspeção e palpação:

Inspeção:Nesse momento o terapeuta não toca no paciente, apenas iremos observar a presença de Contornos (incisões existentes na estrutura do corpo humano, quando não existem os contornos é porque a região lesionada/edema), Texturas (se a pele do paciente se encontra brilhosa, características de um edema cacifo positivo e até mesmo o rubor na região  e Cicatrizes (caso o paciente já tenha realizado alguma cirurgia)

Palpação: Nesse momento o terapeuta deve tocar no paciente para identificar a Temperatura (se existe a presença de sinais logísticos típicos de inflação, onde gera um aumento da temperatura local), Sensibilidade, onde testaremos a sensibilidade superficial (tátil, térmica e dolorosa) e a sensibilidade profunda (barestésica, vibratória, cinetico-postural e dolorosa profunda), Tônus (identificar uma hipotonia ou uma hipertonia muscular), Espasmo (presença de tensão muscular localizada), e Contraturas (presença de uma contração permanente de um músculo).

Cirtometria para MMSS e MMII (DUFFOUR, 1989):

- nesse momento, usaremos a fita métrica para mensurar o diâmetro da região:



Obs: levaremos como ponto de referência acima ou abaixo da região da fossa cubital. 



Obs: levaremos como ponto de referência acima ou abaixo da região patelar.

 Curiosidades: 

1. Se um paciente tem um edema, podemos identifica-lo através da cronometria o quanto de diâmetro aumentou por causa do edema. 

2. Sempre vamos utilizar o membro contra-lateral como comparação.

3. A cirtometria verifica a presença de edema muscular ou hipertrofia e/ou atrofia. Observa o trofismo muscular.

    Trofismo: É a capacidade de contração da fibra muscular ou de não se contrair;
    Atrofia: É a ausência de trofismo;
    Hipotonia: É a diminuição do trofismo muscular;
    Hipertonia:  É o aumento do trofismo muscular.
      

Perimetria: A perimetria é dividida em medida real e medida aparente.

1. Medida real: Avalia a discrepância de membros com  alteração na estrutura óssea. No caso, a discrepância de membro estrutural.

Realização da técnica: O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal, tentando posicionar o membro inferior mais alinhado possível. O terapeuta ira pegar a fita métrica indo da espinha ilíaca antero superior em direção ao maléolo medial do mesmo membro.

Obs: Com a realização da perimetria nos membros inferiores, temos dois casos que podem aparecer, como: tíbia maior ou menor em relação a tibia contra-lateral e o fêmur maior ou menor em relação ao fêmur contra-lateral.

Tíbia maior: O paciente flexiona os joelhos e o terapeuta fica de frente para os joelhos do paciente e observando um joelho mais alto que o outro. O joelho que tiver menor, é porque a tibia é menor que  a outra.

Fêmur maior: Com o paciente ainda com os joelhos flexionados, o terapeuta agora vai se colocar lateralmente do paciente e observar se tem um joelho mais anteriorizado que o outro, quer dizer que o fêmur mais a frente se encontra maior que o contra-lateral.

2. Medida aparente: Avalia a discrepância de membros por tecidos moles.

Realização da técnica: O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal, tentando posicionar o membro inferior mais alinhado possível. O terapeuta ira pegar a fita métrica partindo do ponto da cicatriz umbilical e indo em direção ao maléolo lateral dos dois membros.

Curiosidade: Encurtamento do iliopsoas, a pelve do paciente vai "puxar" anteriormente e vai dar uma falsa discrepância de membros, por isso a importância da perimetria real e aparente, para diferenciar a causa base da discrepância.

Grau de força: Para avaliação do grau de forma, o terapeuta precisa solicitar que o paciente realize algum momento ativo com a musculatura.

Classificação:

  • Grau 0 (zero): Ausência total de contração muscular (o paciente nem fascícula);
  • Grau 1 (traço): Detecta-se visualmente ou por palpação alguma atividade contrátil (verificamos a fasciculação/fraqueza muscular;
  • Grau 2 (precário): Realiza amplitude plena de movimento sem a ação da gravidade ou com gravidade mínima (em pé o paciente não realiza, apenas vai consegui deitado ou em decúbito lateral);
  •  Grau 3 (regular): Realiza amplitude plena de movimento apenas contra a resistência da gravidade (se for colocada outra resistência, como por exemplo a mão do terapeuta, o paciente não vai consegui realizar);
  • Grau 4 (bom): Completa a amplitude plena de movimento contra a gravidade e consegue tolerar uma grande resistência sem romper a posição do teste (o paciente vai manter a segurando resistência imposta pelo terapeuta mas não vai além disso)/
  • Grau 5 (normal): Completa amplitude plena de movimento contra uma resistência máxima (o paciente nesse nível vai vencer toda a resistência imposta).

- No momento de realizar a avaliação do grau de força devemos fazer por musculatura especifica, sabendo toda a sua função da musculatura avaliada. 

Ex:





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